quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Momento poético

Olá meus queridos(as), só para o dia nascer feliz quero apresentar aqui dois poemas de György Petri, poeta,tradutor e periodista húngaro, 1943-2000. Conheci estes poemas anos atrás e me encantei com a dramaticidade e ao mesmo tempo a suavidade que o autor mostrava em sua narrativa. Manja só!





Um comentário:

  1. "Não viver é melhor")"Esqueça")..."Não diga que é o fim"...
    Cada um de nós recebe uma célula refulgente que contém todos os instintos e conhecimentos necessários para nossa vida.
    Ela é a força da vida-morte;é a incubadora. É a intuição, a vidência, é a escuta com atenção tem o coração leal.
    E em nós mulheres existe uma outra mulher que quer viver, sussurra em sonhos noturnos; ela deixa em seu rastro no terreno da alma,
    pegadas.
    Caminhamos pelos desertos, bosques, oceanos, cidades, nos subúrbios e nos castelos.vivemos entre rainhas, entre camponesas, na sala de reuniões, na fábrica, no presídio, na montanha da solidão. vivemos no gueto, na Universidade e nas ruas.Deixamos pegadas onde quer que haja uma única mulher que seja solo fértil.
    Vivemos no lugar onde é criada a linguagem... vivemos da poesia,da percussão e do canto.
    Muitas vezes "descostumanos de ser", mas estamos no éter no início dos tempos, na lágrima e no oceano... no câmbio das árvores, que zune a medida que cresce.
    Isso é tudo que nos mantém vivas quando achamos que chegamos ao fim.
    E o poeta pergunta,"existe o fim'?" Afinal o que é?"
    O fim é o recomeço de algo, quando deixamos o verde que surge através da neve penetrar em nós e sentir o farfalhar dos caules do milho seco do outono, nos beijando.
    A vida existe em nossos sonhos noturnos e pensamentos diurnos, em nossos anseios e aspirações...
    TIETA

    ResponderExcluir