
O astrônomo Carl Sagan diz, apropriadamente, ausência de evidência não é evidência de ausência. Modestamente (nunca pensei pertencer à turma de Sagan), eu completo: ausência de pretensão compromete progressão. Precisamos nos atirar de cabeça dentro desse torvelinho de informações que a web traz até a nossa privacidade. Aliás, privacidade até anteontem eram aqueles minutinhos que possuíamos para pegar um jornal, livro ou revista e dar uma chegada ao banheiro. A velocidade com que as coisas nos chegam às mãos, pode comprometer seriamente a retenção do conhecimento. É muita teoria. Qualquer um se mete a digressões sobre generalidades. As verdades universais estão desaparecendo. Quem é quem no campo do saber? Perdemos o direito de escolher os mestres?
Há evidências (lá vai o Sagan de novo) de que a ausência de seletividade nessa miríade de propostas culturais cibernéticas está criando uma tremenda confusão na cabeça dos internautas mais jovens. Isso numa abordagem mais superficial para não falar em outros crimes que rolam na tal web. De leve. Foram-se os tempos da repressão. Felizmente! Mas tão ou mais perigosa é essa despudorada libertinagem com que cada um expõe seus conceitos pela aí. Mas hoje não existe mais condição alguma de se reprimir esse tipo de coisa. A não ser pela Lei. Correndo-se o risco (como acontece no Brasil) de um emaranhado de leis que não são observadas.
Em maio de 68, na França do “tough general” De Gaulle, reencarnação do mitológico machão Astérix (ou não?), dois milhões de estudantes, liderados por Daniel Cohn Bendit, da universidade de Naterre e 10 milhões de trabalhadores grevistas “incendiaram” as ruas de Paris, clamando por direitos trabalhistas e o fim das repressões no ensino. Liberté! Liberté! Rien de plus! No mesmo rastilho seguiram-se movimentos em diversos países por esse mundo afora. Difícil foi, mas as coisas mudaram. Já imaginaram se naqueles românticos idos de Beatles, Vinicius e Naras houvesse uma internet para impulsionar esses movimentos revolucionários?
As mais saudáveis receitas indicam que nestes tempos atuais o importante é a gente estar comprometido com propósitos sustentáveis e prática de auto-gestão. Não basta apenas procurar agir honestamente. Isso não é atributo, faz parte da obrigação. Há que se demonstrar claramente esse compromisso com a coisa certa. A linha da dubiedade é muito tênue. Ninguém mais engana muita gente por muito tempo. Apitada a falta dentro da grande área, não tem erro, vai pra marca do pênalti. O resultado só a Deus e ao artilheiro pertence.
Há evidências (lá vai o Sagan de novo) de que a ausência de seletividade nessa miríade de propostas culturais cibernéticas está criando uma tremenda confusão na cabeça dos internautas mais jovens. Isso numa abordagem mais superficial para não falar em outros crimes que rolam na tal web. De leve. Foram-se os tempos da repressão. Felizmente! Mas tão ou mais perigosa é essa despudorada libertinagem com que cada um expõe seus conceitos pela aí. Mas hoje não existe mais condição alguma de se reprimir esse tipo de coisa. A não ser pela Lei. Correndo-se o risco (como acontece no Brasil) de um emaranhado de leis que não são observadas.
Em maio de 68, na França do “tough general” De Gaulle, reencarnação do mitológico machão Astérix (ou não?), dois milhões de estudantes, liderados por Daniel Cohn Bendit, da universidade de Naterre e 10 milhões de trabalhadores grevistas “incendiaram” as ruas de Paris, clamando por direitos trabalhistas e o fim das repressões no ensino. Liberté! Liberté! Rien de plus! No mesmo rastilho seguiram-se movimentos em diversos países por esse mundo afora. Difícil foi, mas as coisas mudaram. Já imaginaram se naqueles românticos idos de Beatles, Vinicius e Naras houvesse uma internet para impulsionar esses movimentos revolucionários?
As mais saudáveis receitas indicam que nestes tempos atuais o importante é a gente estar comprometido com propósitos sustentáveis e prática de auto-gestão. Não basta apenas procurar agir honestamente. Isso não é atributo, faz parte da obrigação. Há que se demonstrar claramente esse compromisso com a coisa certa. A linha da dubiedade é muito tênue. Ninguém mais engana muita gente por muito tempo. Apitada a falta dentro da grande área, não tem erro, vai pra marca do pênalti. O resultado só a Deus e ao artilheiro pertence.
Agradecimentos ao mano Apson Copperfield, de Curitiba pelo interessante texto enviado.
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