Desde menino sempre fui fascinado pela natureza e tudo que a envolve, como todas as crianças e suas curiosidades.Nasci no interior, depois mudamos para a Capital, cidade grande e agitada, temperaturas muito baixas na maior parte do ano, o que fazia com que eu já adolescente levasse uma vida um pouco retraída, um pouco enclausurado já que no sul este era o costume. Ainda assim conservei hábitos da infância que eram colecionar pedras, folhas de plantas exóticas a secar dentro de livros, penas de pássaros, sementes de árvores, conchas e ouriços do mar, enfim objetos que ainda guardo com cuidado. Lógico que não se trata de uma coisa neurótica, mas faz parte de minha vida.talvez um discreto TOC.
Anos mais tarde mudei-me para o planalto central do Brasil, e de um clima frio, cinzento e bucólico, encontrei-me num lugar de muita luz, céu muito azul na maior parte do ano, muito verde por todo lado e natureza abundante, árvores frutíferas pelas ruas, gente alegre e pássaros, muuuuuitos pássaros, de todas cores imagináveis. Daí então fiquei fascinado, quase voltei a ser criança, pois as crianças valorizam muito mais a fauna do que os adultos por motivos outros.
Mas então, me encucava porque em Goiânia havia tantos pássaros na cidade, no centro, nas praças, bairros e pra todo lado, e os pássaros mais variados de canários a periquitos, beija-flor e papagaios, sabiás em abundância, anus e gaviões, pardais e joão de barro, pombos e vai por aí. Descobri que por ser um estado onde a agricultura é um dos responsáveis pela economia, as florestas deram lugar às plantações de soja, cana de açúcar e às pastagens e suas queimadas, fazendo então a migração dos pássaros para as cidades, onde são abundantes as frutas nas ruas e quintais, arborização intensa, insetos e está formada a cadeia que faz a vida rolar. E mais, as crianças de hoje não caçam mais passarinhos, graças à internet que os prende na maior parte do tempo ocioso, dentro das próprias casas.
E mais, a título de divulgação, temos aqui na cidade um museu que se intitula Museu de Ornitologia de Goiânia, fundado e dirigido pelo seu idealizador o Professor José Hidasi, húngaro naturalizado brasileiro, especialista em taxidermia que é o tratamento e empalhamento de animais e pássaros, e é um dos raros lugares onde se pode ver pássaros regionais e de várias partes do mundo, numa fantástica apresentação. É algo que merece ser visitado, pois trata-se de um espaço que enriquece e muito a cena cultural da capital.
No mais, gostaria só de contar um fato curioso que assisto todas as manhãs e todos fins de tarde, bem em cima de minha casa que é o voo de centenas e centenas de garças brancas em V, saindo do seu ninhal nas margens do Rio Meia Ponte e lagos do Clube Jaó em direção à Serra das Areias em Aparecida de Goiânia, onde vão passar o dia para depois retornar. É um espetáculo que justifica um outro codinome que sugiro para Goiânia:” A Cidade dos Pássaros.”
Anos mais tarde mudei-me para o planalto central do Brasil, e de um clima frio, cinzento e bucólico, encontrei-me num lugar de muita luz, céu muito azul na maior parte do ano, muito verde por todo lado e natureza abundante, árvores frutíferas pelas ruas, gente alegre e pássaros, muuuuuitos pássaros, de todas cores imagináveis. Daí então fiquei fascinado, quase voltei a ser criança, pois as crianças valorizam muito mais a fauna do que os adultos por motivos outros.
Mas então, me encucava porque em Goiânia havia tantos pássaros na cidade, no centro, nas praças, bairros e pra todo lado, e os pássaros mais variados de canários a periquitos, beija-flor e papagaios, sabiás em abundância, anus e gaviões, pardais e joão de barro, pombos e vai por aí. Descobri que por ser um estado onde a agricultura é um dos responsáveis pela economia, as florestas deram lugar às plantações de soja, cana de açúcar e às pastagens e suas queimadas, fazendo então a migração dos pássaros para as cidades, onde são abundantes as frutas nas ruas e quintais, arborização intensa, insetos e está formada a cadeia que faz a vida rolar. E mais, as crianças de hoje não caçam mais passarinhos, graças à internet que os prende na maior parte do tempo ocioso, dentro das próprias casas.
E mais, a título de divulgação, temos aqui na cidade um museu que se intitula Museu de Ornitologia de Goiânia, fundado e dirigido pelo seu idealizador o Professor José Hidasi, húngaro naturalizado brasileiro, especialista em taxidermia que é o tratamento e empalhamento de animais e pássaros, e é um dos raros lugares onde se pode ver pássaros regionais e de várias partes do mundo, numa fantástica apresentação. É algo que merece ser visitado, pois trata-se de um espaço que enriquece e muito a cena cultural da capital.
No mais, gostaria só de contar um fato curioso que assisto todas as manhãs e todos fins de tarde, bem em cima de minha casa que é o voo de centenas e centenas de garças brancas em V, saindo do seu ninhal nas margens do Rio Meia Ponte e lagos do Clube Jaó em direção à Serra das Areias em Aparecida de Goiânia, onde vão passar o dia para depois retornar. É um espetáculo que justifica um outro codinome que sugiro para Goiânia:” A Cidade dos Pássaros.”

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